domingo, 2 de dezembro de 1973

S. Martnh da Anta, 24 d Dzbr d 1976

São tantas da noit. Sntado a lareira, c o rádio abrto a transmitir os gorjeios d 1a snhora k m parcm 1 comntario scarninho ao k scrvo, mdito na minha vida, cd vz + prto d mim. O k fiz e n fiz, o pso k tivram em td qt realizei litrariamnt, e ate humanamnt, sta paisagm e as sombras k a habitam, a distancia a k fikei da mta k m propus ou k as circunstancias m iam propondo, a luta k travei pr sr convnient ate ao limit da dignidd, e cm foram catastróficos crtos dsfchos afctivos. Pcs kisram comprndr k 1 poeta nm pod deixar d sr rbld, nm cdr à tntaçao d s vr transformado em bandeira. K o seu dstino n é sntir-s idntificado. Mas k, mbora isolado do smlhant, n sta obrigatoriamnt sparado dl. E k, faça o k fizer, fica sp fora da xpctativa dos outros e da sua própria. Tão dsncontrado cnsigo msm k so ncontra pr s prdr inda +.
E, a por dstas axas na fogueira, aki stou à spra k o Mnino Jsus nasça e k o seu divino dsamparado d linitivo ao meu. So k el tm mil natais pr rcomçar. E eu n.
[p 168] [MAN]

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