segunda-feira, 11 de fevereiro de 1974

Cstr Labreir, 17 Jlh 1976

o Cm 1 clinico k assist impotnt à agonia d 1 moribundo, a sntir-lh o pulso apagar-s lntamnt dbaixo do polgar aflito, axim eu acompanho há anos a progrssiva dgradacao dsta trra, k prsrvou sculos a fio, inaltraveis sacrossants valors humanos e sociais, e hj qs so pd garantir, a km a visita, a purza e autnticidd do ar k rspira e da agua k bb. Td o + s abastardou. O caractr das construções e dos trajs, a sobriedd da alimntacao, o tipismo das falas, as praticas agro-pastoris. Foi aki, em Vilarinho da Furna e em Rio de Onor k vi pla 1a vz ao natural criaturas d Deus na sua plnitud livr e solidária.
E – já k Vilarinho da Furna dsaparceu do mapa, ngolida p 1a albufra – é em Rio d Onor e Castro Laboreiro k o meu comunitarismo imprtinnt mrgulha nas raizs. Teimo, portanto, nstas visitas, msm k d progrssivo dsncanto. Tnho cm vrdd d fé k o homm há-d acabar p reagir contra a massificacao plantaria em k vai mbarcado. A razão e o instinto hao-d acabar p dizr-lh k tdas as flors artificiais do mundo plástico n valm 1 lirio dos campos. K tdas as kimicas laboratoriais n valm a frmntacao d 1 carro d strum, k tds os apitos imprativos do progrsso n valm o som cordial d 1 chocalho. Nssa hora rdntora, k n dv tardar – e, qt + tardar, pior -, sts santuários srao rdscobrtos, rconstruidos e dignificados. D ai k eu sofra ms n dsanim a v-los dsmoronar. A minha sprança sta nos alicrcs…
[p 152-153] [MAN]

Sem comentários:

Enviar um comentário