terça-feira, 19 de março de 1974

Gerês, 17 d Julho d 1975

passeio no park, o + belo k conhço. Nunca vi 1 tão fliz encontro da mão urbanizadora c a naturza virgm. Tutlados pla montanha, 2 milagrs entrlaçados: o milagr do k stava e o milagr d o n stragar. Ciclópicos calhaus rolados adormcidos no leito do ribeiro, trutas a nadar, carvalhos cntnários a rflctir a pujança na limpidz da corrnt, eucaliptos prnaltas a furar o tcto da folhagm e a prdrm-s no céu, naves góticas d tílias rscendnts ond rssoa a música das águas batidas, e manxas d sol pneirado a clorir o xão, n1 drram d luz.
Ms atrvssei akelas alamedas cm 1 sonânblo, c os sntidos blokeados plo vignt tetanismo social. Rdudzido à pura condição politica, o homn é 1 dsrtor do mundo primordial. Doent dss morbo, a + pkena noticia basta p lh dsfazr o eklibrio anímico e transformá-lo n1 sr dsnaturado – scravo d uma fixação mntal k n deixa spaço p + nd.

[p 119-120] [MAR]

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