segunda-feira, 1 de abril de 1974

Cbr, 15 d Maio d 1975

gasto a língua a tntar mter no entndimnto e alg1s intrlocutors d boa fé a lógica dsta rvloção k nos tocou pla porta. Fruto d frustrações variadas, n é no acsso aos altos sgrdos da govrnação, nm na xprssão oficial do Diário do Govrno k s pod dscortinar o seu prfil.
É ao nivl da mesa d jogo, do caf ou do botkim k o dsconcrtant dscurso, o insólito dcreto, a entrvista dsparatada, o hirto comunicado encontram sntido. É o spanto, o dslumbramnto, o aplauso, o dspeito ou o pavor do vzinho, da amant, do camarada, do amigo ou do inimigo k cd dcisão visa consguir sm dar por ixo.
O país real, o povo concrto, as suas ncssidds tangíveis, o seu futuro, pouco ou nd contam p os k lgislam plo dsvancimnto d lgislar, k falam plo prazr d s ouvir, k agm pla dscontração d agir. Rvloção singular, na verdd, n por tr encontardo soluções originais p os probl k nos afligm, ms por sr + psiclogica do k sociológica.
Cd comparsa k nla figura apnas s rprsnta a si msm. Em vz da modificação do panorama social, procura meramnt no ato rvlocionário a sublimação da sua ppr imagm.

[p 111-113] [MAR]

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