quarta-feira, 3 de abril de 1974

S. Martnh d Anta, 1 d Maio d 1975

instalado no pátio vou lavrando a prosa. O ar xeira a pólen, a azálea amaela florida é 1 so, vgtal, o ninho d mlro inda fumga da procriação, a primvra stala por tds as costuras da vida. 1 carreiro k passa atrás do carro carrgado lva + música na batuta da aguilhada do k 1 maestro a caminho do palco. E paro d scrver. A laboriosa pág k m saia da pna met dó ao lado da pág abrta do univrso.
Voltarei á carga logo à noit, emparddo no quarto, c a naturza a dormir lá fora. Então, a imaginar o k já n posso vr, nm xeirar, nm ouvir, tlvz eu consiga dar-lh no papl o xplndor e a vrdad d uma rvlação k surprnda os meus pprs sntidos.

[p 111] [MAR]

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