domingo, 17 de março de 1974

S. Martnh d Anta, 4 d Set d 1975

o dia inteiro na cama a curtir uma grip real.
A vida da aldeia xga-m ao quarto atravz d ruídos familires a k imdiatamnt dou a significação vrddeira. O rlinxar do cavalo do Zé Frreiro a rconhcr-lh da loja os passos na calçada, o carro d bois do Robrto a xiar carrgado d lnha, os tamancos da Goms a xoutar na eira. A prssa d 1 diz-m s anda a rgar na veiga, s a trovoada ronda, s há incndio. O sino a tocar, s é missa, entrro ou novena. E td eu sou uma cmovida comunhão c a trama das vidas k m envolvem. Msm axim empardado e a fumgar d febr, a discorres ou a dlirar, já n sei bem, vjo-m + uma vz possuído pla rvlação da minha unidd.
A unidd d 1 homn k o dstino tntou d tods as maneiras, ms a kem basta sntir os sinais dst xão primordial p s rncontrar firm e crto na fundura das raízs e naturalmnt intgrado no jogo harmonioso das múltiplas conxões da existncia gregária.

[p 134] [MAR]

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