quinta-feira, 26 de julho de 2007

S. Martnh d Anta, 19 d stmbro d 1974

deixo morrer a tard sntado no pátio da casa, à sombra do novleiro, a olhar 1 ninho d mlro k já crou e a ouvir gmer a cadela xeia d cio na loja. Minha irmã, d xapéu d palha, guarda o milhão estndido na eira, a mxê-lo d vz em kd às rodadas, n1 ritmo k já vm dos nosso avós. E o ninho vazio, a cadela aluada e o milhão a sr axim mxido enxem-m d n sei k snsação d mistério. Invad-m 1 stranho sntimnto d sagrado, misto d pânico e d dslumbramnto, d ngrura e d iluminação.
O k sei eu dsta linhagem d mlros k dsd k m conhço habitam no kintal? K força oculta exalta o instinto d procriação da prdigueira? K hrditaridd dtrmina em minha irmã os msms gstos ancstrais? Xego ao fim da vida na prplxidd inicial. Kts + xplicações leio dos fnómnos naturais, + afastado m sinto da vrdad. D uma vrdad k n sja d tropismos, d rflxos condicionados, d hormonas, e ond caiba td ixo.

[p 83-84] [MAR]

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