quinta-feira, 20 de março de 2008

Curral d vacas, chaves, 11 abr 1974

O auto da paixão num pobr lugarejo trnamnstano transfgurado nma galileia imginaria, a fnte de Jacob. o jardm das oliveiras e o sinédrio redzids a 1 bacia cheia d água, a meia dúzia d rams espetdos no xão, a 1 palanque d feira. M nesse cenário ingnuo e sumário, td s passou cm no verddeiro – 1 cristo do mund a sfrer as injstiças e agruras do mund. Pilatos era klker regedor, prsidnte da câmara ou juiz poltrão a lvar as mãos na hora da vrdad; Caifás, o influente poderoso e rancroso, quem n é p nós é cntra nós; Judas, o mau vizinho q muda os barcos e jura peitado; e a turba judaica, a multdao q assistia, mata, keima, esfla, cnfrme a onda emotiva. N havia vedetas.nem o prprio redentor tntava ultrapassr a medida humana. Tds faziam diligntmnte o seu papel, a debtar o texto e gesticular cm a rudeza era servda. A tard estava de rosas, e essa doçura da ntureza emldurva harmniosamnte akela lúdica catars colectva, teatro e realidde misturads, festa e pesadlo, agnia fingida e vivida. O povo tem isso: sab encontrar o meio termo feliz, o eqlíbrio entre as exigncias da alma e as fraquezas do corpo. A tragédia d Calvário éa nssa prpria tragédia. Mas deus é deus, 1 ser abslto. Pod sfrer absltmente. Nós smos criaturas relatvas… por iss, a esponja de fel k desta vez o centrião xgou aos lábios d Cristo era um naco d pão de ló enspad em vinh fino…
[p 55-56] [LS]

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