quinta-feira, 10 de abril de 2008

Gorongosa, 4 Junh d 1973

Caçada, só p ver km era. 5 h entrrd n capim a prokura d rsts atravs dum nariz e duns olhs natvs, e a alvjar a presa a 200m d dist. c/ carabinas d precisão. Q saudds d’uma perdiz bem mandd numa enkst d Douro, abtd d papo! Pq, veradeirmnt, a grand emoção d dia tive-a n terreir d’aldeia indign, mt verosilmnt d gerrilheirs, ond acampams.Pr mt q viv nunk esqcerei o pasm ironik d 3 mulhers aborigns, q n entendiam uma plavr d prtgues, e o olhr oblikuo d’um band d’homens sentds a rod d caçoila d fuba, enquant nos ns banqtavams. Cars estranhs, enigmatiks, ond a mnh ma consciência branca lia ódio, e tlvz espalhassm apens a instintv dsconfianç em qualqur natural pr 1 semlhant q o n é.Entr mim e aquels irmãos d espécie abria-se um abism intransponível c 500 ans d largura. Desse as volts q desse, eu era ali um inimigo. D nd valia o meu dsj sincero d dzr uma plvr d simpatia a kd 1, d lhs ouvir uma melopeia, d acarinhr as crianças q espreitvam receosas d fundo ds cubats. A fraternidd, a poesia e a trnura chgvam tarde ou cd d+.E fiquei alô d <3 apertd, smp a deitr o rb d olh a espingard, nem pessoa, nem poeta, nem coissima nnhuma. S coragem seqr p rufr num tambor q ao ld m desafiav os dds, n fosse o meu gest fzr expldir aql contd dinamit tribl.
[p 28-29] [MA]

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