quinta-feira, 10 de abril de 2008

Luanda, 11 Junh 1973

Dspdd d Luand, 1º a visitar as igrjas d Snhr da Nzré e d Jesus, bem bonits pr sinal, erguids n tmp em q tinhms fe e faziams coisa sbonits; dps, a pasmar d desenfd ds avnids e espreitar a suspicácia ds muceqs; pr fim, a ver 1 por d sol feérico d alt d frtleza. Ao lusk fusk regrssei melncolikmnt a kasa, situad pert d camp entricheird d aviação militar. Guarits, fortins, arame farpad. E as imgs edificantes, empolgantes ou inquietnts, recolhids ao larg d meu passeio, fundem-s insensivlmnt n grnd img castrnse q tnh agr diant ds olhs. 1 pret q ao lad guard 1 casa em construção-p um brank claro – assobia. E o som, q dv ser melodik, rasga-m o ouvid. Tnh a impressão d q tou a ser vaiad.
-Sent-s mal? – prgnt alguém,aop ver-m inquiet.
-É d ar belik q s respira, pouco salubr…
-Tem d ser… Foi horrivel, acrdite!
E n m contenh. Despej finlment o saco:
-Acredit. Mas fik n minha. Numa moral primitiv, o vencedor destrói o vencid. Dcapta-o, squartja-o, dvora-o.E bárbaro, e intolravel, mas e a sua logik grreir. Sb-se lá q remots implikçoes rituais, ou msm religiosas, estão pr dtras desses excessos” O q em terms d cultura ocidntal é uma aberração q brad aos céus, p ele pd ser 1 afirmçao étnica e étik.Nos é q, c o tmp e o vagar ds sec’s, n lh soubems kmunikar outrs valors q na guerra fossem tão invioláveis km n paz. N sua exemplridd tragik, ops masscrs foram o sinal eloquent d nossa falência civilizadora.

[p 35-36] [MA]

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