quarta-feira, 11 de julho de 1973

Porto, 7 d Maio d 1977

D cbr aki a cruzar-m c vagas sucssivas d prgrinos d fátima. Stropiados, dscalços, d prnas ntrapadas, la sguiam tnaz e pnosamnt, a stoirar o coração e as varizs, n1 dsfio mudo a qts, d dntro dos automóveis, os olhavam n1m misto d spanto e d incomodidd. E nxa ostnsiva exaustão, nxa obstinada macraçao física, parceu-m vr + do k 1 cgo tropismo dvoto. Havia crtamnt em tão absurda caminhada 1a inconscient ncssidd d dizr n aos rspeitos humanos da hora prsnt, a tiranias doutrinarias k, a prtxt d 1a suposta librtaçao das consciências, substituem oprssoes manifstas p oprssoes dissimuladas. Reacção irrflctida mas dtrminada contra esta loucura colctiva. O dlirio subvrsivo foi long d+. o dilacrmnto da pátria ultrapaxou akl limit d prdiçao pr alm do kual so rsta o abismo. D tds os lados o clamor é o msm: morra. Sansao e qts aki stao. A tndncia suicida, k dants era d pcs, agora prc gnralizada. E o povo, cm o instinto d consrvaçao intacto, protsta. Ludibriado + 1a vz na sua boa fe p dmagogos d tds os kuadrants, reag cm pd, n1a rplica dsntndida, aos canons do nv compromisso social. E tlvz sja ilícito lr no seu gsto reactivo 1a msg pisitiva d salvação. Virando axim costas dsassombradamnt aos valors falsificados k lh kis inculcar 1a rvolucao d mntira, acaba p rstaurar em nos a sprança n1 rvolucao d vrdd.
[p 184-185] [MAN]

Sem comentários:

Enviar um comentário