quinta-feira, 10 de abril de 2008

Beira, 2 Junh 1973

Pareç um profet s barbs, a vaticinr desgraçs ns carts q eskrv, ns nots q rascunh, ns conversas q vou tendo. Mas q hei-d eu fzr, s dsd q pus o pé em Àfrica viv em panik, sint a terra fugir-m dbaix dos pés? Em Angola, há dias, num fzenda, eu a cuidr q pousv num casa d paz, e tnh por cima d sala, ond estv a ser obsquiad, um falso d ciment trnsformd em paiol belik, c mtrlhdora e td. Aq, os meus interluktors, =ment gentis, sentds às mesas recheads d marisk, rebatem as mnhs apreensões c/ carabins e balas.E perk a esperanç. N vnh n ilusão d enkntrar generlizd nsts paragns 1 espirit d missão. Ms tb n cntv q ele stivss tão ausent ds consciências, q a angustia q m oprime foss + pl q falt d q pl q exist. + pl q flt d 1 gneroso prject colectiv d q pl q existe ao abrig d’um jg d egoisms msquinhs mal artiklds. Os massakrs q desenkdearam est guerra, em x d terem sid ocasião d auto-kritk, trnsformaram-se p a maioria dos klons em mtv suplmntar d repressão.E n prkaria barkaça d 1 oportunism grosseir q tds nvgam. E n há port d salvament p aquels q asfixiam n boa consciência do present os remorsos do fturo.
[p 26-27] [MA]

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