quinta-feira, 10 de abril de 2008

A voar p Moçmbk, 1 Junh 1973

Tnh d m rendr a evdncia: o homem q voa dimension o mnd d’outra maneir. Q prspktv podria eu lvr d imensidão afrikn, a calcorreá-la a pass d karangj? A vd inteir n chgria p trçr nl ½ dúzia d coordnds. Assim, d 1 so relanc, abranj a infnt grndz dst corp febril e snlento, ao msm tmp despid e inviolad. Corpo ond alts serrs e cordlheirs infndveis são rigs insgnfknts, e rios intermnaveis e caudalosos parecem veias exangs. Até o absurd d eu o espreitr d mil m. d’altura, comodmnt instld numa kdeira e a rspirar ar condiciond, torn + signfktv a mnh obsrvçao. Vo comparand 2 realidds: aql a q pertnç, j quas angelik d tão abstrat, e a q leved la em baix, ao res-d-xao, konkret, terrosa, ind a lavrar. A dist. Q vai d Lusaka, q nst precis mmnt esprit pl postg, á Flornç q m akd ao bk da pena! Q esforç trá d fzr o nergr p chgr ao palácio d Snhria e q desnudamnt é ncssário a 1 europeu p regressar, msm em imgnçao, a primitv decência d 1 cubata!
[p 25-26] [MA]

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