quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cela, 21 d Maio d 1973

+ trzntos kilomtros s dsilusao paidagistica e humana. O mbondeiro é, na vrdd, o aborto da flora, a vrgonha do reino vgtal. Cm smlhant trambolho atravancado nos olhos n há blza panorâmica possivl. So km o tivr totmicamnt tatuado na alma, msm cm maldição, o pod amar. E o pior é k,qd ele falta, o kuadro angolano fica vazio. Olho a roda. E a grandza natural k m nvolv – spraiada, prguiçosa, c 1 mont akm e outro alm a bocjar sm pdir licnça . parc saudosa dakla elfantiase arbórea.
Qt à dsilusao humana, o mbondeiro k a motiva é outro. Tm prnas e braços, naturalmnt. N há duvida; o portugs foi incapaz d rptir nstas paragns africanas o milagr brasileiro. Lá, nraizou-s; aki, n. crtamnt pk la o sr e o scravo eram ambos emigrados e colonizados. Strangeiros os 2, tinham a msma ncssidd d sobrvivncia e d ntndimnto. E rconstruiram juntos na trra alheia, c o msm suor, n1a simbios original, as pátrias nativas, ate no paladar. Aki, o branco continua a sr intruso. N comunhão de corpos e almas. Visito 1ª roça modlar. E dsnimo. 1 abismo intransponivl, spacial e tmporal, spara a casa grand da sanzala. O indigna n faz part da família. Ficou long dos afectos, dos sntimntos, da fratrnidd e, ate, da snsualidd. Do amor, n1 palavra. Isolado na sua aldeia, sgrgado, á 1ª makina útil k no fim do trabalho rcolh à arrcadação.
[p 14-15] [MAN]

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