N s distrai facilmnt o spirito m+nhado n1 dscobrta tão mdularmnt ncssitada, e mt mnos o instinto d convrsaçao vigilant. N1a angustia progrssiva, rsolvi ntao, a prtxto d m documntar - os ardis a k rcorr a razão impotnt! -, arranjar maneira d subir à cabin d comando. Ali, ao mnos, tria confortavl ilusão d participar na lucidz do voo. E la consgui pntrar no santuário, 1 cochicho no focinho do aparelho, forrado de computadors, ond 3 automatos obsrvavam agulhas, intrprtavam sinais, intrplavam em código ouvints distants. Mti convrsa, fiz prguntas e considraçoes, citei Saint-Exupery, mal lmbrado d k stava a tratar c heróis s outra era, k viam o mundo d 10 mil mtros d altura, dsapaixonadamnt, neutramnt, sp a cumprir instruções e raramnt a tomar dcisoes. D tal maneira dsumanizados k acabei p m skcr tb da minha própria humanidd. Sm dar p isso, fui prdndo a nocao do risco k constantmnt nos ameaçava – a fluidez do spirito a sobrpor-se a força da gravidd -, e acabei p vogar sm rticncias trrnas e mdidas tmporais n1 ceu d strlas k lmbrava 1 pomar azul c frutos doirados kuase ao alcance da mão. «nst momnto sobrvoamos as Canárias…>.
Parcia 1a ficção. Qd o monstro mcanino, n1a lvza d pna, tocou o rctangulo ngro k traços d luz balizavam, ate m nvrgonhei do romantismo prtrito do meu trror. Sai ntao dakel spaço rsrvado e condicionado, ond nm m do natural era lgitimo, e rspirei o ar livr das contingncias. 1 ar knt, húmido, psado, pgajoso, k s m colou instantaneamnt ao corpo cm um grud invisivl e m troux a pl a lmbrança skcida do Brasil. O bafo scaldant d 1a trra ond sei k tou, d k já vi sinais concrtos, e k so atrvs dsta rspiraçao morna e pastosa m parc real.
[p 10-12] [MAN]
Sem comentários:
Enviar um comentário